Historia

30/06/2010 12:06

          Histórico da profissão contador

 

Existem relatos que a Contabilidade surgiu aproximadamente no ano 6.000 a.C. Neste período era operacionalizado de forma empírica, sem sistematização e padronização do processo contábil tendo sua aplicação dada a concepção de cada individuo.

Como atuação o Contabilista surgiu como algo novo, com novos acontecimentos, promovidos pela Revolução Industrial sua principal função era auxiliar as decisões dos gestores.

Os procedimentos contábeis surgiram com o intuito de gerar informações pertinentes aos fatos patrimoniais, observando este detalhe, o Estado estabeleceu normas que padronizava os registros com o intuito de fiscalizar melhor as entidades.

Atualmente o Contabilista está inserido dentro de uma dicotomia entre a contabilização fiscal (Tributos) e gerencial (Expansão).

As razões pelas quais se têm dividido em períodos os estudos da História repousam, especialmente, na utilidade que existe em diferenciar-se cada etapa da evolução, ou seja, a época em que novos rumos foram tomados quanto ao caráter evolutivo do conhecimento.

 A Contabilidade nasceu com a civilização e jamais deixará de existir em decorrência dela, talvez, por isso, seus progressos quase sempre tenham coincidido com aqueles que caracterizam os da própria evolução do ser humano.

A História da Contabilidade, portanto, encontra suas bases nas mais remotas idades, mas sua dignidade científica só ocorreu quando as demais disciplinas também encontram tal caminho, ou seja, há pouco tempo.

Segue alguns exemplos dos períodos evolutivos da História da Contabilidade:

I. Intuitivo Primitivo: Período vivido na pré-história.

II. Racional-Mnemônico: Métodos de Organização da informação, ocorrido na Antiguidade.

III. Lógico Racional: Evidencio os fenômenos organizados em sistemas primários, desenvolvido na Média da Humanidade, iniciada na metade do século XI.

IV. Literatura: Se definiu a forma de ensinar por meio de livros, com a preocupação de ”como realizar os registros e demonstrações”.

V. Pré-Científico: Período em que busca a definição das contas, e assim abrindo a porta para o conhecimento contábil, iniciou-se no século XVI.

VI. Científico: Período em que se estabeleceu a escola contábil, e os fenômenos dos patrimoniais, iniciou-se no século XIX.

VII. Filosófico- Normativo: Iniciou-se no século XX, Sendo marcado pelo avanço da Tecnologia.

No período republicano, a primeira entidade de que se tem é o Instituto Brasileiro de Contadores Fiscais, fundado em 1915, com objetivos análogos ao Instituto dos Auditores Independentes existente na Inglaterra, o que seria também uma tentativa de implantação, no Brasil, da auditoria nacional. Não se sabe até quando funcionou em São Paulo.

Este acontecimento é de informação histórica para os novos contabilistas e também para aqueles que desconhecem a origem desta data, vamos aos fatos. No dia 25 de abril de 1925, o Senador João Lyra, agradecendo, no Hotel Términus, as homenagens que lhes prestavam os Contabilistas de São Paulo, como reconhecimento da Classe pela sua atuação no Senado, afirmou a certa altura.

 

“TRABALHAREMOS, POIS BEM UNIDOS, TÃO CONVENCIDOS DE NOSSO TRIUNFO, QUE DESDE JÁ CONSIDERAMOS 25 DE ABRIL O DIA DOS CONTABILISTAS BRASILEIROS”.

Sendo assim, foi afirmado por um homem o dia do contador, não por um decreto.

Enfim, os contabilistas de nossos dias não podem, confinar-se mais, em matéria de conhecimento, a simples técnicas de registros e demonstrações, como agente passivo na execução de seus trabalhos.

No mundo contemporâneo, o perfil do novo profissional contábil, estará ligado á sua formação cultural humanística, fortemente social e desenvolvida a saber pensar, com vistas a proporcionar condições de orientar as empresas para prosperidade, para eficácia da riqueza.

Dentre as particularidades desenvolvidas pelo Contabilista, vemos que este profissional deverá manter-se atualizado as exigências legais, dado a particularidade no nosso País, em que o estado viabiliza uma fiscalização no controle aziendal em detrimento ao resultado do lucro contábil para fiz de tributação, dado exigência legal estabelecida.

Em face desta situação peculiar, é preciso que o profissional entenda a organização e sua razão de ser, compreendendo seus modelos de gestão seus objetivos e políticas e sua inter-relações com o ambiente externo e legislação pertinente.

 

 

Bibliografia

 

FRANCO, Hilário. Contabilidade Geral. 23ª ed. São Paulo: Atlas, 1996.

 

 

PADOVEZE, Clóvis Luís. Contabilidade gerencial: um enfoque em sistema de informação contábil. 2ª ed. São Paulo: Atlas, 1997.

 

 

SÁ, Antônio Lopes de. História Geral e das doutrinas da Contabilidade. São Paulo: Atlas, 1997.

 

 

 VEIGA, Walmir da Fonseca. Contabilidade Gerencial Estratégica: o uso da Contabilidade Gerencial como suporte ao processo de Gestão Estratégica. Brasília: Revista Brasileira de Contabilidade nº 142, 2003.

 

 

 

[*] Bel. em Ciências  Contábeis e Pós-graduando em Auditoria Governamental pela Universidade Federal da Bahia

 

[?] Entidade: sinônimo; empresa que exerce atividade com ou sem fins lucrativos.

 

[?] - Primeira Guerra Mundial: período compreendido entre 1914 á 1918.

 

Revista Contábil & Empresarial Fiscolegis

 

Fonte: SÁ, Antonio Lopes de. História Geral e das Doutrinas da Contabilidade

Site: https://www.crcrs.org.br/memorial/mundo.htm

Centro de Memória Virtual= CRCRS. Noticiário para as Delegacias, n. 2, 1986, p.3.

Site: https://www.crcrs.org.br/memorial/brasil_25.htm

 

 


 

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